Diogo Bento

(28/12/1979, Torres Vedras)

Licenciado em Estudos Portugueses, pela FCSH/ UNL. Concluiu Teatro – Formação de Atores na ESTC/ IPL. Realizou duas pós-graduações, uma em estética e outra em formação educacional, ambas na
FCSH/UNL. Estudou nas Faculdades Paris 3, Paris 4 e Paris 8. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura em 2010. Tem exercido funções como professor de teatro e artes performativas na Escola Superior de Teatro e Cinema desde 2016 e de práticas teatrais na Escola Superior de Dança desde 2019, no Instituto Politécnico de Lisboa. Obteve em 2020 o título de especialista pelo IPL na área de Artes/ Teatro/ Interpretação.
Em teatro, trabalhou com Luís Castro, Eduardo Barreto, Jean-Paul Bucchieri, António Pires, Álvaro Correia, João Brites, Mala Voadora, Teatro da Garagem, Miguel Bonneville, Cão Solteiro, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Crista Alfaiate e Estrutura. Colaborou pontualmente com Vasco Araújo, André Guedes, Isabel Carvalho, Lara Torres, Robin Vanbesien, Cláudia Varejão e o compositor João Madureira. Colaborou regularmente com o Teatro Praga, destacando os seguintes espectáculos: “Agatha Christie”, “Discotheater”, “Hamlet” sou eu, “Turbo-Folk”, “Padam Padam”, “Sonho de uma noite de verão”, “Susana Pomba”, “Caixa preta”, “Tempestade”, “Contos de Reis”, “Terceira Idade”, “Erra uma vez”, “Tropa Fandanga”, “Zululuzu”, “O despertar da primavera”, “Romeu e Julieta”, “Worst of”, “Timão de Atenas”, “Xtròrdinário”, “Macbad”, “Pais e filhos”, “Sagração da Primavera”, “William ShakeskKkKKk”, “Queermess” e “Bravo2023”.
Enquanto encenador do Grupo de Teatro da Nova, encenou: “quinze mulheres e um
homem numa garagem à espera que o vento mude de direcção”; “com conforme consoante contra”; “Blame Beckett”; “Máquina-Édipo”. Com Inês Vaz, co-criou “Han Shot First”, “I love Broadway”, “Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett e “As quatro estações”.
Apresentou espetáculos em Portugal, Espanha, França, Itália, Roménia, Brasil, Turquia e Macau.
Publicou na Sistema Solar, em conjunto com João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, o livro “Impasse”, com dois textos de sua autoria: “We’ll always have Paris” e “Juramento de bandeira”. Escreveu o texto do espectáculo “Doismilevinteedois”, da Companhia Cão Solteiro. É um dos co-autores do livro “O diário de Shakespeare”.
Actualmente, é um dos directores artísticos do Teatro Praga.

© Alípio Padilha